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FAQ

Quando instalar um sistema de para-raios?

Um projeto de para-raios conforme a norma técnica NBR 5419 garante a diminuição dos efeitos nocivos dos raios, e protege melhor as pessoas e as edificações.
A norma técnica de para-raios NBR 5419 determina por cálculos complexos quando se deve instalar para-raios em edificações residencial, condomínio, comercial, industrial e agrícola no país, levando em considerações: a finalidade do espaço, o índice isoceraunico do Município, o tipo de material da construção, o volume de pessoas, a quantidade média de raios na Região e as dimensões de cada edificação (altura x comprimento x largura). 
Em Regiões com muitas chuvas, principalmente com altos índices de raios, edificações de condomínio ou comercial ou industrial ou com grande fluxo de pessoas, é certeza da necessidade de para-raios. Somente um engenheiro, atualizado na área, poderá promover com segurança o melhor tipo de projeto de para-raios a ser utilizado.
ATENÇÃO: Conforme NBR 5419 os sistemas de para-raios não são específicos para proteção de equipamentos eletroeletrônicos (computadores, central de pabx, CFTV, alarmes, portão automático, painel de comando, PLC, Data Center, elevadores, geradores etc), devemos para isto seguir normas técnicas próprias, por exemplo: a NBR 5410, que trata de instalações elétricas de baixa e média tensão, dentre outras:
A instalação de um sistema para-raios é importante para a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos, porém não é suficiente. Independentemente do caso, a instalação de para-raios é sempre primordial e atua em conjunto com a instalação de protetores de surtos, filtros de linhas, fios terras, nobreaks etc, os para-raios, via de regra, são obrigados por Lei.

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Um raio cai várias vezes no mesmo lugar?


Sim, um raio cai duas ou mais vezes no mesmo lugar, inclusive os projetos de para-raios direcionam a isto, pois não podemos eliminar os raios, somente conduzi-los melhor pelos sistemas de para-raios. A incidência na torre Eiffel (França) e no Empire State (USA) é da ordem de 40 (quarenta) descargas por ano, sendo mais um mito desfeito na área dos para-raios. 

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O para-raio protege equipamentos eletroeletrônicos?
 

Não necessariamente. O aterramento é, na grande maioria das vezes, o culpado pela queima dos equipamentos, pois não se encontra em conformidade com as normas vigentes.

Para que haja aumento da proteção de equipamentos eletroeletrônicos é necessária a correta utilização de supressores de surto ou protetores, instalados nos quadros de energia, telefonia, tv a cabo e nos equipamentos.

 

Síndicos são obrigados a realizar a alteração ou implantação do para-raios conforme a norma?

Sim, todo síndico responde civil e criminalmente pelo condomínio. Então, poderá ser responsabilizado por qualquer dano aos moradores, juntamente com a empresa que instalou e por alguma razão não seguiu as normas vigentes. No caso de não haver para-raios, o síndico pode responder por negligência ou omissão.

 


Existe algum órgão que poderá fiscalizar ou exigir o para-raios?
 

Algumas cidades possuem leis municipais que exigem a instalação do para-raios, geralmente cobradas pelo Corpo de Bombeiros na aprovação da planta para construção. Para o CREA ( Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) a exigência é de de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
 

 

Qual risco estou correndo quando meu sistema de para-raio não atende às exigências da norma atual?
 

Você pode achar que está protegido, quando na verdade está correndo risco. Se a descarga que atinge o para-raio não for conduzida de forma segura para o solo, isso pode gerar centelhamentos perigosos dentro da edificação. As pequenas descargas elétricas podem causar choques, incêndios ou danos a equipamentos eletroeletrônicos.

 


E em casos de prédios novos sem para-raios, como proceder?

 

Não há, até o presente momento no Brasil, uma lei que exija a instalação de para-raio. A NBR-5419 é uma norma que regulamenta este sistema (projeto, instalação e manutenção), fornece parâmetros se uma edificação precisa ou não de um SPDA. Através deste cálculo a construtora deve justificar sua conduta, mas, por enquanto, ela não é obrigada a executar a instalação. Porém, caso venha a fazer algo que seja informado como sendo o para-raio, ela tem a obrigação, conforme o Código de Defesa do Consumidor, de fazê-lo conforme as normas brasileiras.

 

Qual a importância do projeto na instalação do para-raios?

O projetista precisa se atentar com tanto com a eficiência do sistema, como também com os
custos, sua influência arquitetônicas e eventuais problemas na obra. Vale lembrar que o projeto é um item obrigatório e a melhor maneira de garantir segurança no produto final.

 


E quando a instalação não possuir nenhuma documentação. O que fazer?

É preciso procurar a construtora ou empresa que fez a instalação e solicitar a documentação, incluindo a ART da instalação. Caso não consiga obter, entre em contato com o CREA e faça uma denúncia. Se a construção é muito antiga, solicite uma inspeção para saber como está sua instalação e como proceder para adequá-la à norma.

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Como funciona um sistema de para-raios?

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Os sistema de para-raios se dividem em 03 (três) partes principais: subsistema de captação, subsistema de descidas e subsistemas de aterramentos.
Basicamente um bom sistema de para-raios funciona drenando ao solo, o máximo da corrente elétrica presente em uma descarga atmosférica. Quanto maior for o percentual de corrente elétrica encaminhada ao solo, melhor será a eficiência do sistema de para-raios, lembrando que nenhuma instalação de para-raios consegue conduzir 100% da descarga atmosférica que atinge um para-raios (SPDA). O sistema de para-raios irá equalizar (igualar) o potencial (tensão) da nuvem com a do solo, ou seja; se a nuvem tem uma corrente elétrica muito alta, quando esta passar por cima da instalação do para-raios um lide descendente (raio caindo) ou lide ascendente (raio subindo) atingirá a instalação de para-raios, será um grande curto circuito, gerando uma enorme faísca ou centelhamento (raio - relâmpago).

 


Qual é o melhor sistema de para-raio?


O melhor sistema de para-raios é aquele que consegue drenar ao solo a maior parte da corrente da descarga atmosférica, de forma homogênea entre as descidas de para-raios, evitando grandes diferenças de potenciais no solo ou entre as descidas do para-raios. Traduzindo, o principal motivo da queima de aparelhos eletroeletrônicos e acidentes com pessoas por raios, se deve a tensão residual que fica no solo ou entre as partes metálicas da edificação e o solo, por isso a norma técnica NBR 5419 e NBR 5410 orientam a interligar todas as partes metálicas, carcaças de equipamentos, ao para-raios, assim como as demais normas técnicas pertinentes, em analogia é como o antigo "fio terra" do chuveiro, quando os canos era metálicos. Tudo deve estar no mesmo potencial (mesmo terra), para-raios, condutores de proteção elétrica, estruturas metálicas, cabos terras etc. 

 


Para-raio Gaiola de Faraday é melhor?


Sim, se estivermos tratando de sistemas de para-raios para proteção mais críticas, a gaiola de Faraday será a melhor opção, desde que respeitadas todas as orientações da norma técnica de para-raios. A gaiola de Faraday tem a característica de blindar melhor o volume a proteger e se consideramos as ferragens da estrutura do concreto armado ou as estruturas metálicas, diversas gaiolas de Faraday haverão naturalmente, reforçando o sistema de para-raios. O princípio da gaiola de Faraday é que o volume a proteger terá uma blindagem contra a entrada de ondas eletromagnéticas, bem como a saída de ondas eletromagnéticas, desde que a gaiola de Faraday esteja devidamente aterrada ao sistema de para-raios (SPDA). Para efeitos de cálculos e projetos consideramos os raios como componentes de fortes ondas eletromagnéticas, na ordem de mega-hertz.

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